A diretoria do Botafogo anuncia que vai apoiar seu ex-jogador Jobson que foi flagrado em exame antidoping recente. Ele foi condenado à pena de suspensão de dois anos após confessar o uso de crack desde 2008. Esta atitude do clube só merece elogios, pois seria desumano abandonar o jovem quando ele mais precisa de ajuda para tentar sua recuperação. Só não entendemos porque o clube não fez o mesmo com Dodô pelo uso da cafeína no Campeonato carioca do ano passado. Afinal, o jogador foi vítima dos médicos do clube que lhe administraram a substância como se fosse complemento alimentar. A experiência mostra que a vingança do atleta está próxima: Dodô enfrenta o Botafogo neste campeonato carioca atuando pelo Vasco da Gama. Quem viver, verá.
(Esta nota foi escrita no dia 20 de janeiro, 5 dias antes da partida ser realizada. Seria para publicação da coluna BRASIL AFORA do jornal O Canhoto do dia 23. Por falta de espaço não foi publicada. A observação que se faz é que o futebol não é tão imprevisível assim. Basta estar atento ao que acontece no dia-a-dia dos clubes).
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
A função da Filosofia
A função da Filosofia é dar voz às pessoas !
Estas foram as palavras do professor Richard Fonseca ao abrir o III Congresso Internacional de Filosofia e Educação realizado no Colégio Notre Dame, Rua Barão da Torre, 308, em Ipanema, Rio de Janeiro. O Congresso foi entre os dias 12 e 14 de julho de 2007 e nele se discutiu a possibilidade da Filosofia promover a intervenção social: “Educar é Transformar?”
Para o professor Marcos Lorieri(UNINOVE) é importante a introdução da Filosofia no ensino fundamental. Ele prefere o termo iniciação à Filosofia ou sensibilização, no lugar de Filosofia para Crianças. Segundo Loriere, há aqueles que não consideram que a Filosofia seja capaz de provocar a transformação social. Provocou risos ao afirmar:- São indivíduos para quem a Filosofia é como o xuxu: “tanto faz comer como esfregar por fora da barriga”, não faz diferença. Para ele a escola deve estimular o aluno a perguntar: -“a criança, por natureza, pergunta sobre tudo”. A partir da oitava série,não pergunta mais. Passa a ser desestimulada pelo próprio professor. A escola deve mudar e usar o diálogo como recurso para esta transformação.
Para a professora Angélica Sátiro, brasileira, com trabalhos realizados em Barcelona, Espanha e na Guatemala, a Filosofia pode promover a intervenção social à medida que estimula os jovens com uma vida melhor para si e para seu país. Na Guatemala, terra de furacões, terremotos e mais de vinte línguas diferentes, ela planejou e executou um projeto que mudou a vida das pessoas: denominado “La Voz de los Sueños”, o projeto procurou resgatar a força da palavra e combater a “mente miserável” que, segundo ela, é negativa e destrói os sonhos. Conseguiu institucionalizar o ensino de Filosofia para 8.000 jovens daquele país.
O professor Darcísio Muraro, Diretor do Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças(CBFPC), destacou o conceito de “comunidade de investigação”, do educador Matthew Lipman, como capaz de contribuir para grandes mudanças nas escolas. O método de Lipman age nas questões fundamentais que afligem os professores: a falta de interesse dos alunos, a desatenção e a incapacidade de raciocínio. A sala de aula se transforma em uma comunidade de investigação quando o professor se torna o moderador na discussão de questões relevantes. Os alunos são capazes de esperar sua vez para falar, ouvir o colega com atenção e saber fazer perguntas. A sala se torna um lugar “seguro”, no sentido de que o aluno não tem medo de perguntar ou expor suas idéias. Esse é o caminho da grande transformação que a escola deve realizar.
A professora Jen Glaser(Israel) abordou o tema “A Importância da Educação para a Justiça Social”. Para ela a escola pode intervir na sociedade à medida que estimula nos jovens a solidariedade e a participação. É importante imaginarmos uma sociedade melhor, com reconhecimentos mútuos, preocupação e cuidados com o outro. Que se faça a busca por valores compartilhados, com rejeição à exploração/paternalismo. – “A educação é capaz de criar o cidadão individualmente responsável, participativo, orientado para a justiça”. Para Jen Glaser todos que trabalham com educação devem pensar no poder que têm de modificar a sociedade.
No Colégio NotreDame, local do Congresso, durante três dias, se sentiu, se viu e se respirou Filosofia e Educação. Nas salas, as palestras. No pátio, a apresentação das crianças e jovens: vídeos, peças teatrais, painéis, músicas e exposições. Nas paredes, pelos corredores, perguntas, muitas perguntas, afinal, o importante não é saber perguntar? Anotei ainda um pensamento que considerei bem significativo:”No Século XXI, analfabetos não serão aqueles que não souberem ler ou escrever, mas aqueles que não forem capazes de desaprender para reaprender em seguida”.
Estas foram as palavras do professor Richard Fonseca ao abrir o III Congresso Internacional de Filosofia e Educação realizado no Colégio Notre Dame, Rua Barão da Torre, 308, em Ipanema, Rio de Janeiro. O Congresso foi entre os dias 12 e 14 de julho de 2007 e nele se discutiu a possibilidade da Filosofia promover a intervenção social: “Educar é Transformar?”
Para o professor Marcos Lorieri(UNINOVE) é importante a introdução da Filosofia no ensino fundamental. Ele prefere o termo iniciação à Filosofia ou sensibilização, no lugar de Filosofia para Crianças. Segundo Loriere, há aqueles que não consideram que a Filosofia seja capaz de provocar a transformação social. Provocou risos ao afirmar:- São indivíduos para quem a Filosofia é como o xuxu: “tanto faz comer como esfregar por fora da barriga”, não faz diferença. Para ele a escola deve estimular o aluno a perguntar: -“a criança, por natureza, pergunta sobre tudo”. A partir da oitava série,não pergunta mais. Passa a ser desestimulada pelo próprio professor. A escola deve mudar e usar o diálogo como recurso para esta transformação.
Para a professora Angélica Sátiro, brasileira, com trabalhos realizados em Barcelona, Espanha e na Guatemala, a Filosofia pode promover a intervenção social à medida que estimula os jovens com uma vida melhor para si e para seu país. Na Guatemala, terra de furacões, terremotos e mais de vinte línguas diferentes, ela planejou e executou um projeto que mudou a vida das pessoas: denominado “La Voz de los Sueños”, o projeto procurou resgatar a força da palavra e combater a “mente miserável” que, segundo ela, é negativa e destrói os sonhos. Conseguiu institucionalizar o ensino de Filosofia para 8.000 jovens daquele país.
O professor Darcísio Muraro, Diretor do Centro Brasileiro de Filosofia para Crianças(CBFPC), destacou o conceito de “comunidade de investigação”, do educador Matthew Lipman, como capaz de contribuir para grandes mudanças nas escolas. O método de Lipman age nas questões fundamentais que afligem os professores: a falta de interesse dos alunos, a desatenção e a incapacidade de raciocínio. A sala de aula se transforma em uma comunidade de investigação quando o professor se torna o moderador na discussão de questões relevantes. Os alunos são capazes de esperar sua vez para falar, ouvir o colega com atenção e saber fazer perguntas. A sala se torna um lugar “seguro”, no sentido de que o aluno não tem medo de perguntar ou expor suas idéias. Esse é o caminho da grande transformação que a escola deve realizar.
A professora Jen Glaser(Israel) abordou o tema “A Importância da Educação para a Justiça Social”. Para ela a escola pode intervir na sociedade à medida que estimula nos jovens a solidariedade e a participação. É importante imaginarmos uma sociedade melhor, com reconhecimentos mútuos, preocupação e cuidados com o outro. Que se faça a busca por valores compartilhados, com rejeição à exploração/paternalismo. – “A educação é capaz de criar o cidadão individualmente responsável, participativo, orientado para a justiça”. Para Jen Glaser todos que trabalham com educação devem pensar no poder que têm de modificar a sociedade.
No Colégio NotreDame, local do Congresso, durante três dias, se sentiu, se viu e se respirou Filosofia e Educação. Nas salas, as palestras. No pátio, a apresentação das crianças e jovens: vídeos, peças teatrais, painéis, músicas e exposições. Nas paredes, pelos corredores, perguntas, muitas perguntas, afinal, o importante não é saber perguntar? Anotei ainda um pensamento que considerei bem significativo:”No Século XXI, analfabetos não serão aqueles que não souberem ler ou escrever, mas aqueles que não forem capazes de desaprender para reaprender em seguida”.
domingo, 15 de novembro de 2009
Hora de colocar a paixão de lado
Está na hora dos torcedores do Estado do Rio se unirem e torcerem pelos clubes da capital. É tempo de reconhecer as belas campanhas de Vasco e Flamengo que buscam o título nas séries B e A respectivamente, além do esforço de Fluminense e Botafogo para permanecer na 1ª Divisão em 2010. As reações das torcidas em apoio aos seus clubes tem sido muito importante no momento das decisões. O que se espera é uma mudança do comportamento da torcida do Botafogo, que além de não comparecer aos jogos do seu time, vaia e coloca faixas ofensivas aos seus principais jogadores. Esquecem o quanto o time foi prejudicado pelas péssimas arbitragens neste Brasileiro de 2009. A reação intempestiva dos dirigentes do Palmeiras pela falha do árbitro Simon diante do Fluminense mostra como jogadores e diretoria do Botafogo têm sido disciplinados e profissionais diante das injustiças e dos erros dos juízes.
ZOOM NOTÍCIAS-INTRODUÇAO
ZOOM NOTÍCIAS- INTRODUÇÃO
Embora tenha esta denominação, o ZOOM Notícias fará publicações de um conteúdo voltado para assuntos culturais, sociais e educativos. A aproximação com a literatura dar-se-á através de crônicas que consideramos uma forma de comunicação capaz de aproximar o leitor do cotidiano da sociedade. O nome ZOOM corresponde ao nosso desejo de ver as notícias mais de perto partindo do princípio filosófico de que a verdade está no objeto e não no sujeito. Sendo assim, menos subjetividade, mais possibilidade de se chegar à verdade objetiva dos fatos, segundo a visão tomista via Aristóteles. Embora este seja um tema muito polêmico nos meios jornalísticos, a objetividade da informação, não trataremos disso agora, nesta simples introdução. Àqueles que vierem a participar deste convívio ideológico, damos as boas vindas e convidamos para colaborarem com sugestões e críticas que serão sempre bem acolhidas. obrigado a todos.Heraldo Pessanha.
Postado por PESSANHA às 02:39
Embora tenha esta denominação, o ZOOM Notícias fará publicações de um conteúdo voltado para assuntos culturais, sociais e educativos. A aproximação com a literatura dar-se-á através de crônicas que consideramos uma forma de comunicação capaz de aproximar o leitor do cotidiano da sociedade. O nome ZOOM corresponde ao nosso desejo de ver as notícias mais de perto partindo do princípio filosófico de que a verdade está no objeto e não no sujeito. Sendo assim, menos subjetividade, mais possibilidade de se chegar à verdade objetiva dos fatos, segundo a visão tomista via Aristóteles. Embora este seja um tema muito polêmico nos meios jornalísticos, a objetividade da informação, não trataremos disso agora, nesta simples introdução. Àqueles que vierem a participar deste convívio ideológico, damos as boas vindas e convidamos para colaborarem com sugestões e críticas que serão sempre bem acolhidas. obrigado a todos.Heraldo Pessanha.
Postado por PESSANHA às 02:39
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
BRASIL AFORA-Coluna do jornal O Canhoto
A saia justa da Uniban
O estranho caso da aluna Geisy, quase linchada pelos colegas por usar uma minissaia nas dependências da Universidade Bandeirante de São Paulo, parece sair das páginas de uma obra de ficção. O modelito surgiu nos anos 60 e foi aceito como uma forma moderna das adolescentes fugirem dos padrões tradicionais das mulheres da época. Quase 50 anos depois uma aluna é perseguida e expulsa da Universidade por usar um traje idêntico. Embora essa medida extrema tenha sido revogada pela direção da Uniban, o mal produzido na futura carreira da estudante dificilmente será revertido. Imaginem o clima que ela encontrará no improvável retorno às aulas. Vamos imaginar esta aluna em uma faculdade carioca. Inicialmente passaria despercebida entre muitas outras com roupas idênticas ou mais curtas. Receberia convite para se tornar a rainha da bateria ou desfilaria em cima de um carro alegórico. O enredo seria o preconceito contra a mulher. Daria entrevistas e sairia nas capas das revistas mais famosas. Num outro cenário, um filme americano, desses que passa nas sessões da tarde, seria a aluna mais popular e invejada pela ousadia. Certamente teria seguidoras querendo fazer parte de sua turma. Caberia a ela decidir quem aceitava ou excluía do grupo. Seria escolhida chefe da torcida das equipes de basquetebol da escola. Chico Buarque de Holanda, nosso grande compositor e escritor, em sua genialidade, só errou no nome quando escreveu há algumas décadas a letra que dizia : “Joga pedra na Geny”. No caso atual a vítima é Geisy e eu corro o risco de acertar na minha previsão. Quem sabe não teremos a Geisy na Passarela do Samba em 2010, trajando uma minissaia rosa com adereços verdes, desfilando na mais popular escola de samba da cidade? Bem mais de acordo com nossos dias de verão que chegou sem aviso.
A queda de braço dos royalties do pré-sal
O presidente Lula cedeu à pressão dos governadores do Rio, Espírito Santo e São Paulo e aumentou a participação dos estados produtores na receita de royalties do pré-sal de 18%- que fora estabelecida pela proposta do relator Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)- para 25%. A fatia dos municípios com instalações passa de 2% para 3% enquanto a da União recua de 30% para 22%. O governador Sérgio Cabral se mostrou satisfeito com o resultado: “Se não é o ideal, é um percentual possível, afirmou”. A proposta inicial dos governadores oscilava entre 25% e 30%. Foi um exemplo clássico de negociação: pedir mais para conseguir o desejável. Sem dúvida que a época da negociação, às vésperas das eleições de 2010, ajudou os governadores, cujo apoio à candidata do presidente Lula é muito bem-vindo. Com exceção do de Serra, é claro.
O estranho caso da aluna Geisy, quase linchada pelos colegas por usar uma minissaia nas dependências da Universidade Bandeirante de São Paulo, parece sair das páginas de uma obra de ficção. O modelito surgiu nos anos 60 e foi aceito como uma forma moderna das adolescentes fugirem dos padrões tradicionais das mulheres da época. Quase 50 anos depois uma aluna é perseguida e expulsa da Universidade por usar um traje idêntico. Embora essa medida extrema tenha sido revogada pela direção da Uniban, o mal produzido na futura carreira da estudante dificilmente será revertido. Imaginem o clima que ela encontrará no improvável retorno às aulas. Vamos imaginar esta aluna em uma faculdade carioca. Inicialmente passaria despercebida entre muitas outras com roupas idênticas ou mais curtas. Receberia convite para se tornar a rainha da bateria ou desfilaria em cima de um carro alegórico. O enredo seria o preconceito contra a mulher. Daria entrevistas e sairia nas capas das revistas mais famosas. Num outro cenário, um filme americano, desses que passa nas sessões da tarde, seria a aluna mais popular e invejada pela ousadia. Certamente teria seguidoras querendo fazer parte de sua turma. Caberia a ela decidir quem aceitava ou excluía do grupo. Seria escolhida chefe da torcida das equipes de basquetebol da escola. Chico Buarque de Holanda, nosso grande compositor e escritor, em sua genialidade, só errou no nome quando escreveu há algumas décadas a letra que dizia : “Joga pedra na Geny”. No caso atual a vítima é Geisy e eu corro o risco de acertar na minha previsão. Quem sabe não teremos a Geisy na Passarela do Samba em 2010, trajando uma minissaia rosa com adereços verdes, desfilando na mais popular escola de samba da cidade? Bem mais de acordo com nossos dias de verão que chegou sem aviso.
A queda de braço dos royalties do pré-sal
O presidente Lula cedeu à pressão dos governadores do Rio, Espírito Santo e São Paulo e aumentou a participação dos estados produtores na receita de royalties do pré-sal de 18%- que fora estabelecida pela proposta do relator Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)- para 25%. A fatia dos municípios com instalações passa de 2% para 3% enquanto a da União recua de 30% para 22%. O governador Sérgio Cabral se mostrou satisfeito com o resultado: “Se não é o ideal, é um percentual possível, afirmou”. A proposta inicial dos governadores oscilava entre 25% e 30%. Foi um exemplo clássico de negociação: pedir mais para conseguir o desejável. Sem dúvida que a época da negociação, às vésperas das eleições de 2010, ajudou os governadores, cujo apoio à candidata do presidente Lula é muito bem-vindo. Com exceção do de Serra, é claro.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
ACADEMIA
As academias de ginástica se espalham pela cidade e são cada vez mais procuradas. De minha parte, após muita resistência, aderi à moda. Já que não consigo diminuir a circunferência abdominal quem sabe não dou uma melhorada no tórax, bíceps, tríceps etc. Enquanto faço meus exercícios, vou exercendo meu hobby predileto: observar, de preferência, o comportamento das pessoas. Foi assim que meu interesse se fixou numa jovem à minha frente. Aparentando não mais que 25 anos, nem gorda nem magra, não me pareceu daquelas que buscam na academia o corpo perfeito. O que chamou atenção foram seus gestos lentos, seu total desinteresse pelo que estava fazendo, os olhos azuis, profundamente tristes. Sua instrutora procurava animá-la, conversando, fazendo perguntas. Ela se mostrava pensativa, ausente, mal respondia, de forma inaudível, sem nenhuma emoção.Demonstrava alguma dificuldade no que fazia, esperando que a professora tomasse a iniciativa de tudo. Após completar minha série de exercícios, parti para a aeróbica. Fui recebido pelo instrutor que programou meu circuito pela esteira: 20 minutos, velocidade 5,0.Estou progredindo porque meu início foi 4,0. O telão na minha frente repete sem parar imagens da moça do tempo falando das chuvas no sul e no sudeste; que o presidente que assumiu em Honduras e o deposto, Zelaya, estão prestes a assinar acordo de paz. Que um avião militar caiu com 11 ocupantes a bordo. Repentinamente a moça triste.reaparece. Ela acena em direção ao jovem instrutor e seus lábios ensaiam um breve sorriso. Ele, nos seus quase dois metros de altura, irradiando simpatia, se aproxima dela, dá dois beijinhos e um afetuoso abraço.Diz-lhe palavras carinhosas e a incentiva a voltar no dia seguinte.Ela fora se despedir dele. Já agora seu rosto irradia uma luz, uma alegria que eu não imaginava possuir. Partiu em direção à saída e antes de abrir a porta se volta e acena para ele com gestos largos e rápidos. Naquele momento ela transmitia a sensação de que estava feliz. Saiu da academia transpirando alegria, coisa que eu nunca pensei que alguém pudesse encontrar numa aula de musculação.
Assinar:
Postagens (Atom)